Conheça mais sobre o time brasileiro que está nos representando no HGG
Mais uma rodada do HGG (Hearthstone Global Games) está de volta hoje, e nosso time está invicto, com cinco vitórias na rodada cinco, o que promete partidas muito interessantes contra a Suíça, que jogam no período da tarde.
Nesse Hype de vitorias e excelente desempenho, nós entrevistamos os meninos para saber um pouco sobre a rotina deles. Confiram abaixo a entrevista feita com Lucascrt, da PaiN Gaming; Lucas “Neves” Figueredo, da Keyd Stars; Lucas “Rase” Guerra e Rodrigo “Perna” Castro, ambos da Red Cannids.
MdE: Contem pra gente, como é normalmente a rotina de treinos de vocês e como isso muda perto das competições.
Lucascrt – Jogar sempre que eu consigo, seja md5 seja pela ladder. É basicamente usar todo o tempo que eu tenho livre jogando Hearthstone. Com competições eu tento menos ladder e mais md5 com amigos.
Neves – A minha rotina de treino é basicamente jogar ladder e revisar jogos meus ou de algum campeonato grande. Quando está perto de alguma competição o que muda é que eu começo a jogar algumas partidas treino contra outros jogadores no formato da competição.
Rase – Não tenho exatamente uma rotina de treino, mas sempre que estou próximo de competições, acabo aumentando o ritmo e jogando mais.
Perna – Para testar os baralhos normalmente é pela ladder mesmo, e a rotina varia do momento do mês (fim do mês normalmente fica mais pesado) e dos campeonatos próximos.
MdE: Vocês quatro são de três times diferentes, isso faz alguma diferença no entrosamento? Como funcionam os treinos e estudos feitos por vocês?
Lucascrt – Cara isso não faz diferença nenhuma, inclusive a gente tava torcendo pra esse ser o time final por todos os anos de amizade e entrosamento que a gente já tem.
Neves – Isso não faz muita diferença não, a gente já treinava junto faz muito tempo, com o Lucas e o Rase desde 2015 e o Perna um pouco depois.
Rase – O fato de sermos de equipes diferentes não interfere em nada, pois temos um objetivo em comum, que é vencer. Mas o fato de sermos amigos e já nos conhecermos a alguns anos, é importante e ajuda no entrosamento do time.
Perna – Não faz porque já eramos amigos antes da HGG com os outros dois de times diferentes e com o Rase já era meu parceiro de equipe que já estamos bem entrosados.
MdE: O que vocês atribuem ao resultado excelente de vocês tem tido no HGG?
Lucascrt -Com certeza a todo o trabalho que a gente faz antes de todos os jogos e nosso ótimo entrosamento.
Neves – A nossa preparação pro HGG em especifico não tem muito jogo, a gente faz mais algumas análises de decks e picks/ban. Acho que nosso sucesso está no que eu disse na resposta anterior, além de nós quatro sermos ótimos jogadores a gente já joga junto a muito tempo o que nos da uma ótima sinergia.
Rase – Acredito que nós quatro estamos nos empenhando bastante para esse campeonato. Analisando os oponentes, pensando nas melhores listas e estratégias. Tudo tem sido bem pensado e discutido e felizmente está dando certo 🙂
Perna – Acho que conseguimos entender bem o formato dessa competição, como se dariam os picks/bans, como buildar as line-ups e outros fatores externos, como entrosamento da equipe. Como disse antes nós já eramos amigos antes da competição e isso facilitou bastante o alinhamento das nossas idéias.
MdE: Da composição anterior de vocês para o HGG, qual vocês consideram o deck com mais potencial e porque?
Lucascrt – Druida, simplesmente porque o deck tem jeitos de se jogar que podem ganhar de qualquer arquétipo, até mesmo Quest Rogues, Hunters e Zoos que seriam os principais counters.
Neves – Acho que o deck mais forte é sempre o Druida, por ser muito consistente ele sempre acaba tendo boas match-ups no HGG, já que todos os times são obrigados a levar baralhos não tão bons.
Rase – No caso da China, nosso Druida era bem forte contra a composição que eles levaram. Porém, acabou sendo banido 😛
Perna – Acho que ficaria com Quest Rogue. Porque o deck é ainda muito forte, mesmo depois de dois nerfs, tendo umas match-ups muito favoráveis pra deck.
MdE: Quais são os principais quesitos na escolha dos decks que levam às competições?
Lucascrt – Ah essa pergunta aqui é meio complicada pra falar ainda com o campeonato rolando, quando ele acabar eu posso falar mais.
Neves – O formato do HGG é bem complicado a gente procura escolher baralhos que são bons overall e que tendem a seguir um padrão de pick/ban.
Rase – Ahh, levamos várias coisas em consideração. Fica complicado explicar tudo e também não pretendo entregar nossas táticas, antes do fim do torneio 🙂
Perna – Não existe um principal quesito acho, nós mudamos praticamente todas as semanas porque o meta mudava e principalmente o estilo dos oponentes. Podem esperar uma line-up diferente agora contra a Suíça. 🙂
MdE: Continuando no assunto decks, a escolha do Sacerdote Troca Tudo foi inusitada na competição. O povo quer saber, de quem foi a ideia de levá-lo e qual foi o motivo dessa escolha?
Lucascrt – Acho que no final eu fui o que mais insistiu. Eu gosto de trazer uns decks mais inusitados pras discussões e dessa vez eu tive o apoio do Rase, que já tinha jogado com o deck, e tinha achado ele com potencial. No final, botando na balança todos os pros e contras, todo mundo concordou e deu no que deu.
Neves – A gente nunca gostou muito do Sacerdote Controle nesse formato então a gente sempre usava meio que por obrigação”, então quando saiu a nova expansão a gente testou vários Sacerdotes diferentes e tivemos bons resultados com esse e decidimos testar.
Rase – Eu já tinha jogado bastante com o deck e o Lucas também achava uma opção boa. Ele é um deck bastante polarizado, ganha dos Controls e perde dos Aggros. Mas era uma boa opção para aquela semana, então optamos por leva-lo.
Perna – A ideia de levar acho que partiu do Lucascrt, ele gostava do deck e achamos que o deck encaixaria muito bem contra a composição que esperávamos da China. Dito feito!